Voz do Piauí
Educação Piauí
Polícia escolar orienta diretores de Teresina sobre segurança nas escolas
Foram dados subsídios para que os gestores desenvolvessem um plano estratégico de segurança para as escolas e formação de uma equipe de segurança escolar. 
09/06/2022 15h05
Por: admin Fonte: Secom Piauí

Com o intuito de coibir a violência nas escolas da rede pública estadual, o comandante da Companhia Independente de Pelotão Escolar (Cipe), Capitão Carmos, esteve nesta quarta-feira (08) reunido com gestores de escolas da 21ª Gerência Regional de Educação (GRE), região do grande Dirceu, em Teresina. A Cipe finalizou a primeira etapa do ciclo de formações continuada para Gestores da Rede Pública Estadual, das zonas Norte, Sul e Sudeste da Capital.

Continua após a publicidade
Anúncio

Com o tema “Segurança e Gestão de Riscos no Ambiente Escolar”, os gestores receberam orientações sobre análise de riscos e diagnóstico da segurança escolar, controle de acesso às dependências da escola, condutas de prevenção de crimes no perímetro escolar e estratégias para elaboração do protocolo de segurança escolar.

O comandante da Cipe esclarece que na reunião com os gestores foram dados subsídios para que eles desenvolvessem um plano estratégico de segurança para as escolas e formação de uma equipe de segurança escolar.

“Na oportunidade, nós levamos conhecimento com relação à distinção entre perigo e risco, formação de uma equipe para agirem prontamente quando ocorrer uma situação de risco na escola, tipo um incêndio, uma invasão na escola por algum elemento que venha a querer praticar algum roubo, até que a polícia chegue para minimizar a ação daquele infrator. Também passamos orientações quanto à distinção entre atos de indisciplina escolar e atos que tenham conotação de crime, que tenham tipificação realmente de crime e que envolvem a questão de uma ação policial”, enfatiza capitão Carmos.

Outro aspecto abordado foi o controle de acesso às escolas, envolvendo o método da utilização do crachá para o visitante para identificá-los, o livro de visitantes possibilitando que a escola tenha o controle de quem teve acesso ao seu ambiente.

“Também alertamos as escolas com relação à presença do vigia. Ele deve estar na escola também nos finais de semana e feriados. A escola tem que ter rigidez nesse controle da permanência do vigia, principalmente na portaria, afim de que se evite o acesso de pessoas de má fé. Orientamos, ainda, com relação à exigência do uniforme, se possível até para os servidores. Apresentamos um formulário de autoavaliação, que será utilizado pelas viaturas que farão as visitas nas escolas, onde o próprio gestor preenche esse formulário com as vulnerabilidades e possamos fazer um planejamento de ação em conjunto com outros órgãos”, completa o comandante.

A companhia independente de policiamento escolar tem como essência o policiamento comunitário, fazendo um assessoramento junto às escolas e, em último caso, a repressão ao crime.

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) já conta com a parceria da Polícia Militar do Piauí quanto à proteção via rondas ostensivas e resolução de conflitos no âmbito das unidades de ensino por meio da Cipe, além da proteção orgânica por muros, cercas eletrônicas e concertina.

A gerente da 21ª GRE, Walderice Rodrigues, revela que no encontro com a Cipe foram repassadas informações sobre o comportamento do gestor, como proceder diante das situações adversas de violência para garantir a segurança na escola.

“É importante sabermos como devemos nos portar para evitar certas situações, desde assaltos, a própria violência dentro da escola, como proceder com os portões, quem acionar em determinadas situações. Posteriormente, será realizado outro momento com os agentes de portaria”, relata a gerente.

Foto: Reprodução/Secom Piauí

Outro aspecto da reunião foi a necessidade de envolvimento proativo entre escola e a comunidade em que a mesma encontra-se inserida.

“Recebemos também orientações de como a escola pode montar uma equipe que auxilie na segurança, a partir do posicionamento do vigia até que reforcem a proteção, como botão do pânico, câmeras para evitar ou minimizar as consequências de um momento conturbado que possa acontecer”, reforça Walderice Rodrigues.