Está sendo realizada, em Teresina, a Formação para proteção e atendimento da população Indígena Refugiada e Migrante Warao. O evento visa aprimorar e alinhar os trabalhos relacionados ao refúgio e à migração da população indígena, sobretudo em prol da comunidade indígena da etnia Warao. A Formação teve sua aberta nesta segunda-feira (27) e segue até esta terça-feira (28).
O curso de formação tem como público-alvo os servidores e gestores que trabalham diretamente com atendimento e proteção dos indígenas venezuelanos Warao. Durante dois dias de programação, os gestores irão participar com o compartilhamento de boas práticas e da oferta de ferramentas e metodologias utilizadas em contextos emergenciais. As práticas têm como base as experiências internacionais e nacionais sobre respostas humanitárias adaptadas interculturalmente.
De acordo com o superintendente de Educação Técnica e Profissional e Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Paulo Henrique Pinheiro, detalhou a situação da população venezuelana, que representa 18% dos refugiados do mundo e a contribuição da educação neste processo.
“Segundo a determinação do secretário da Educação, Washington Bandeira, tem-se o compromisso de contribuir nesse processo de inserção dos Warao na sociedade piauiense, no âmbito da Educação do Estado. Nesta concepção de inserção dos Warao, que já estão no Piauí, temos a perspectiva de trabalhar o processo de alfabetização e a perspectiva é realizar cursos para capacitação profissional visando a inserção no mercado de trabalho”, comentou.
O educador Warao, Giovini Eulálio Torres Branco, destacou a iniciativa com diversas instituições para o pleno atendimento da população indígena no Piauí. “Este é um momento de formação importante por reunir instituições do município, Estado e Governo Federal para facilitar o acesso e a comunicação de toda a comunidade Warao, pois busca-se compartilhar os desafios. É um espaço que temos voz para falar das necessidades que toda comunidade Warao passa e, também, sobre as ações que iremos aproveitar para a área da educação”, pontuou o representante da comunidade.