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SUS deve cobrir cirurgia reparadora dos seios em qualquer situação, aprova CAS

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o projeto de Margareth Buzetti (PSD-MT) que generaliza para todas as situações o direito à cirurgia re...

13/09/2023 às 18h55
Por: admin Fonte: Agência Senado
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Margareth Buzetti: o projeto assegura também o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico do problema - Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Margareth Buzetti: o projeto assegura também o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico do problema - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou o projeto de Margareth Buzetti (PSD-MT) que generaliza para todas as situações o direito à cirurgia reparadora das mamas, tanto no âmbito do SUS quanto de quem faz uso de planos de saúde privados ( PL 2291/2023 ). Hoje a lei só obriga a cirurgia reparadora dos seios às mulheres que passarem por tratamento do câncer de mama ( lei 9.797 ). Com a aprovação na CAS, a proposta já pode seguir para a análise da Câmara dos Deputados.

O PL 2291/2023 explicita que as mulheres que sofrerem mutilação parcial ou total em qualquer seio, independentemente da razão, terão direito àcirurgia plástica. Também ficaassegurado, desde o diagnóstico do problema, o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado. A relatora foi Damares Alves (Republicanos-DF), que falou sobre a importância da integridade mamária para a saúde mental das mulheres.

— Amutilação total ou parcial nos seios altera negativamente a imagem corporal, afeta a autoestima e a psique.A mutilação do seio é uma das maiores agressões que uma mulher pode sofrer. O prejuízo à funcionalidade é acompanhado pelo comprometimento da autoimagem.Os danos vão muito além de questões estéticas, contemplam questões fisiológicas e psicoafetivas,com um impacto negativo na saúde mental — afirmou Damares, lembrando que o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda a reconstrução mamária para todas as situações, não apenas para quem teve câncer, desde 1997.

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