Senado Federal Senado Federal
Rogerio Marinho critica discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU
O senador Rogerio Marinho (PL-RN) criticou, em pronunciamento no Plenário na terça-feira (19), discurso do presidente Lula na abertura da 78ªAssemb...
20/09/2023 15h40
Por: admin Fonte: Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Rogerio Marinho (PL-RN) criticou, em pronunciamento no Plenário na terça-feira (19), discurso do presidente Lula na abertura da 78ªAssembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA). Segundo ele, a fala de Lula foi semelhante ao seu primeiro mandato, pois olha para o passado da história e culpa seus antecessores, além de usar palavras de ordem “como se estivesse em uma assembleia de metalúrgicos”.

Continua após a publicidade

Para o senador, Lula enxerga o mundo de maneira peculiar, especialmente ao criticar o embargo americano contra Cuba sem fazer nenhuma ressalva às violações rotineiras contra a liberdade e os direitos humanos naquele país. Marinho também questionou a postura do presidente Lula em relação a conflitos internacionais, como o da Rússia e Ucrânia.

—Como pode se falar em democracia e liberdade colocando como exemplo Cuba, que persegue os seus opositores, que leva para o presídio, para o encarceramento, os inimigos do regime e que tem protagonizado, ao longo dos últimos anos, espetáculos deprimentes de legiões de cubanos, de habitantes daquele país fugindo de Cuba, justamente buscando uma vida melhor em outros países? É esse o modelo de democracia relativa que o presidente Lula nos apresenta como paradigma, como exemplo a ser seguido?

O parlamentar acrescentou que Lula diz ao mundo que defende a liberdade, mas na verdade o governo está “aparelhando a máquina pública e impedindo que as pessoas possam exercitar a crítica, a divergência, a liberdade de opinião”. Marinho ainda criticou o que chamou de diálogo Sul-Sul, pois, segundo ele, o Brasil está se voltando apenas para países que têm convergência ideológica com o regime atual.

— Espero que possamos virar essa página, que o Brasil possa olhar para o futuro, que os nossos governantes acabem com essa vontade ou com essa volúpia de calar quem pensa ou quem se expressa da maneira diferente doestablishment,do convencional, daqueles que estão atualmente governando o Brasil ­— concluiu.