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Girão diz que Santa Casa de Fortaleza passa por situação preocupante
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento nesta quarta-feira (1), que a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza está em situação...
01/11/2023 18h55
Por: admin Fonte: Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento nesta quarta-feira (1), que a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza está em situação preocupante e precisa de ajuda de toda a sociedade. O parlamentar destacou que, atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) só paga 60% das despesas mensais do hospital. Segundo Girão, as contribuições recebidas a título de doação e outras receitas financeiras têm sido insuficientes para cobrir o déficit, que gira em torno de R$ 2 milhões por mês. O senador afirmou ter enviado uma emenda parlamentar de R$ 1,45 milhão para o hospital.

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O parlamentar destacou que a Santa Casa foi fundada em 1861 com a finalidade de prestar assistência à população mais carente de todo o estado, oferecendo hoje uma ampla variedade de serviços em suas unidades que formam o complexo Hospital Santa Casa, Hospital Psiquiátrico São Vicente de Paulo e Cemitério São João Batista.

— O estado do Ceará poderia, com uma simples decisão, resolver definitivamente essa questão da Santa Casa. Era só deixar de gastar, de forma absolutamente supérflua e desnecessária, com o aluguel de jatinhos e helicópteros, o que já consumiu mais de R$ 15 milhões só neste ano, sem falar em propaganda e publicidade, com o que foi gasto, no último governo, que continua o mesmo, a mesma gestão, R$ 1,1 bilhão, com dinheiro suado do trabalhador, do pagador de impostos lá do Ceará. Dinheiro não falta ao Brasil, dinheiro não falta muito menos ao Ceará. É questão de prioridade, é questão de colocar onde necessita, sem buscar projeto de poder pelo poder, é olhar para o povo, olhar para a realidade.

Girão ressaltou que o país passa por uma crise nacional na saúde pública. Segundo o senador, 315 hospitais filantrópicos já foram fechados, com a desativação de 7 mil leitos no SUS, cuja tabela remuneratória dos procedimentos encontra-se defasada há mais de 10 anos.