O Governo do Piauí segue com investimentos nas unidades hospitalares da rede estadual de saúde. No Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella (IDTNP), por exemplo, um novo centro de terapia intensiva (CTI) ampliou a capacidade de atendimentos na unidade de saúde, que é referência regional para diagnóstico e tratamento de doenças infecciosas.
São 20 leitos de UTI modernos para o atendimento da população. Antes da pandemia de Covid-19, o Natan Portella contava apenas com sete leitos de terapia intensiva em sua estrutura. Durante a pandemia, foram abertos leitos improvisados em enfermarias da unidade, que passaram por uma reestruturação, como explica Anderson Dantas, diretor da Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar (Dudoh) da Sesapi.
“O novo CTI do Natan Portella é uma estrutura completamente moderna, baseada em todos os padrões técnicos recomendados para UTIs mais capacitadas. Nós ampliamos a capacidade de terapia intensiva da unidade, chegando aos 20 leitos que hoje estão em pleno funcionamento. Esse novo centro permite então que no local dos leitos improvisados voltem a funcionar como enfermarias”, explica Anderson Dantas.
O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo, fala da reestruturação e da ampliação das enfermarias. "Ao fim das reformas, os locais voltaram para a função de enfermaria, ampliando a capacidade desse tipo de leito. "Hoje, com 33 leitos de enfermaria disponíveis, o hospital deve encerrar o ano com 60 leitos de enfermaria para o atendimento dos piauienses", disse o gestor.
Qualidade e segurança no atendimento
Todos os 20 leitos de UTI do Hospital Natan Portella são organizados na configuração de quartos privativos, dando mais qualidade para o atendimento dos pacientes que precisarem ser regulados. O centro conta ainda com farmácia interna e uma sala para cirurgias pequenas.
“Essa é uma das unidades de terapia intensiva com a estrutura mais moderna do nosso estado. Além de equipamentos modernos para o monitoramento constante dos pacientes, temos também o sistema de pressão negativa, que reduz os riscos de infecção, tanto para os pacientes como para os profissionais que atuam no atendimento”, explica o médico infectologista José Noronha, diretor técnico do Hospital Natan Portella.