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Chico Rodrigues defende prisão para evitar crimes contra a mulher
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na semana passada, o senador Chico Rodrigues (PSB-RR), durante pronunciamento no Plenário n...
11/03/2024 23h05
Por: admin Fonte: Agência Senado

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na semana passada, o senador Chico Rodrigues (PSB-RR), durante pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11), afirmou que o Brasil vive "uma epidemia de violência contra a mulher".

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O parlamentar enfatizou a relevância das leis aprovadas no Congresso Nacional para enfrentar a situação. Ele destacou o Projeto de Lei ( PL 490/2021 ), de sua autoria, que aumenta as penas para crimes de lesão corporal, contra a honra e ameaça no contexto de violência doméstica.

— O PL inova ao adicionar a hipótese de prisão preventiva quando a aplicação de medidas protetivas se mostrar ineficiente. Há casos em que apenas a prisão preventiva pode evitar a ocorrência de crimes mais graves. A atual redação do Código de Processo Penal condiciona a prisão do agressor ao descumprimento de medida protetiva, mas os números têm mostrado que muitas vezes pode ser tarde demais — lamentou.

Durante o discurso, Chico Rodrigues também abordou a preocupação com o uso indevido da inteligência artificial no Brasil. O senador disse que, para "combater as brechas da legislação", apresentou dois projetos de lei: um que altera o Código de Defesa do Consumidor para regulamentar o uso de imagens e vozes manipuladas por inteligência artificial em anúncios publicitários ( PL 145/2024 ), e o outro que modifica o Código Penal para aumentar as penas dos crimes contra a honra e falsa identidade cometidos com a manipulação de imagens e vídeos por inteligência artificial ( PL 146/2024 ).

— São importantes contribuições para o relevante marco de regulamentação da inteligência artificial, pois osdeepfakessão uma nova modalidade de golpe virtual. Precisamos arduamente atualizar essa legislação para encarar o uso desse tipo de tecnologia, tanto no uso legítimo e benéfico, mas não nos enganemos, também para combater o uso indevido de ilícitos e crimes. [...]. Imaginem se não houver regulamentação, o inferno em que vão se transformar as campanhas eleitorais — disse.