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Paim aplaude criação de institutos federais e destaca projeto da educação integral
O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou, em pronunciamento nesta terça-feira (12), a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, ...
12/03/2024 18h45
Por: admin Fonte: Agência Senado

O senador Paulo Paim (PT-RS) destacou, em pronunciamento nesta terça-feira (12), a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs). A iniciativa alcança todas as unidades da Federação e gera 140 mil novas vagas, a maioria em cursos técnicos integrados ao ensino médio. O anúncio foi feito pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta terça. Paim observou que o ensino técnico profissionalizante é porta de entrada dos jovens no mercado de trabalho.

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— Investir nesse setor da educação é de fato acreditar no crescimento e no desenvolvimento do país. Hoje eu diria que, no Brasil, temos, sim, um alto índice ainda de pessoas desempregadas. Mas se tivéssemos mais formandos no ensino técnico, com certeza o patamar do desemprego diminuiria muito — disse o senador.

Paim também manifestou apoio ao projeto que dispõe sobre educação integral e estabelece diretrizes para implementá-la na educação básica (PLS 756/2015). O texto, que está na pauta do Plenário desta terça , prevê que a educação integral será assegurada em escolas de tempo integral com jornada de pelo menos oito horas de duração, pela manhã e tarde. Segundo o senador, a proposta está alinhada com o Programa Escola em Tempo Integral, do Ministério da Educação.

— A educação integral é fundamental para a formação de estudantes críticos e agentes de mudanças na sociedade. Muitas escolas públicas no Brasil focam apenas no desenvolvimento intelectual dos alunos, esquecendo de outras partes importantes da formação humana e do dia a dia de toda nossa gente. Precisamos de um modelo educacional que vá além dos limites da escola e seja útil no dia a dia dos alunos e, consequentemente, das famílias.

O parlamentar ressaltou que projeto é originário de uma sugestão legislativa feita por participantes do programa Jovem Senador, em 2014, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).