O Ministério da Saúde voltou a distribuir a Caderneta da Criança aos estados. Na primeira remessa, o Piauí recebeu 36.418 unidades do documento, que auxilia no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Todo o material será enviado às regionais de saúde na próxima semana.
Do total de cadernetas enviadas, 18.209 unidades são de Cadernetas de Saúde da menina e 18.209 unidades do Menino. Todos os 224 municípios piauienses serão contemplados com o material. A previsão é que o Ministério envie outra remessa para o estado no segundo semestre de 2024.
A Caderneta de Saúde da Criança é um material informativo que deve ser disponibilizado para os pais de recém-nascidos e permite, tanto aos pais como aos profissionais de saúde, acompanharem de forma mais precisa a saúde, o processo de crescimento e desenvolvimento da criança desde o nascimento até os seus 10 anos de idade, quando a mesma entra na fase da pré-adolescência. O material também disponibiliza informações tanto para os cuidados que os pais devem ter como dados sobre a situação vacinal da criança. O material não chegava ao Piauí desde 2020.
Entre as informações presentes na Caderneta estão direitos e garantias sociais, cuidados com a saúde da criança, amamentação, saúde bucal, nutrição, entre outros temas.
As cadernetas serão disponibilizadas para cada município, de acordo com o levantamento feito pela Coordenação de Atenção a Saúde da Criança e do Adolescente da Sesapi, que levou em conta os dados de nascidos vivos em UBS referentes ao ano de 2023 e os dados de nascidos vivos em maternidades referentes a 2024. Em relação as crianças de 0 a 3 anos de idade, que não tiveram acesso a caderneta, o levantamento será feito através do programa do governo federal “Criança Feliz” da Secretaria Nacional de Atenção à Primeira Infância.
“A ausência desse material nos últimos anos privou algumas crianças de terem um acompanhamento e cuidados mais qualificados. A chegada dessas novas cadernetas muda isso, iremos disponibilizar esse material tanto para os novos nascidos como para aquelas crianças de 0 a 3 anos de idade que identificarmos não terem recebido esse material”, destaca a coordenadora de Atenção a Saúde da Criança e Adolescente da Sesapi, Maria da Consolação Nascimento.