A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Superintendência de Gestão da Rede de Média e Alta Complexidade, apresentou, nessa segunda-feira (26), o Plano Estadual da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas (RAPDC). O plano traz atualizações como, por exemplo, as linhas de cuidado em oncologia e do paciente renal crônico.
A coordenadora da RPDDC, Elizabeth Monteiro, explica como estão sendo realizadas as ações. “Estamos trabalhando em cinco linhas de cuidados prioritárias conforme diagnóstico situacional e perfil epidemiológico das regiões de saúde do Estado”, diz a gestora.
Edvone Benevides Sabino, assessora técnica da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, destacou a importância do Plano Estadual de Atenção ao Câncer, aprovado em 2015 e atualizado em 2024, como norteador central das ações de combate à doença no estado. Ela também ressaltou que o Plano da Linha de Cuidado da Obesidade, aprovado em 2017, está também em processo de atualizações para melhor atender à população do estado do Piauí.
“A Sesapi, com o grupo condutor da RAPDC e áreas técnicas, trabalha na perspectiva de organizar a rede de atenção definindo os fluxos assistenciais em todos os pontos, desde atenção primária, ambulatorial, especializada até a média e alta complexidade. Estamos também trabalhando na elaboração de linhas de cuidado para doenças pulmonares obstrutivas crônicas, hipertensão e diabetes”, explicou a técnica.
Elizabeth conta ainda que a rede foi criada para reorganizar os serviços existentes, priorizando doenças como hipertensão, diabetes mellitus, câncer, doença renal crônica, sobrepeso/obesidade e doenças pulmonares obstrutivas crônicas. “A rede tem como objetivo garantir um atendimento integral, desde a atenção básica até cuidados paliativos”, afirmou a coordenadora.
A iniciativa faz parte da política nacional de atenção às pessoas com doenças crônicas, focando na promoção da saúde e prevenção dos agravos, no controle e avaliação do tratamento dessas condições crônicas.
Edvone relata sobre a importância do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). “Este plano serve como base para acompanhar essas ações, organizadas em três eixos estratégicos: vigilância, promoção da saúde e cuidado integral”, conclui a assessora técnica.