O Serviço de Tratamento de Plasmaférese para pacientes com doenças autoimunes será reativado beneficiando os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e outros hospitais públicos do Estado. A decisão foi encaminhada na primeira reunião Itinerante do Ministério Público que teve como objetivo resolver,in loco, as pautas relacionadas à assistência à saúde.
Participaram da reunião, o promotor de Justiça, Eny Pontes; o diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes; o diretor do Hemopi, Jurandir Martins; o representante da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Ivo Lima; a representante da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), Fátima Garcêz. Além das coordenadoras da Central de Transplantes, Lourdes Veras, e a do Transplante Renal do HGV, Celina Castelo Branco; profissionais de saúde e advogados dos órgãos envolvidos.
Para o diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, a reunião foi efetiva e foram realizados vários encaminhamentos relevantes para a comunidade. “Este modelo de tratar as pautas da saúde no local, de forma itinerante, com a participação dos atores envolvidos com a questão, é muito proveitoso. Hoje, foi abordado sobre a reativação do Serviço de Tratamento de Plasmaférese, no qual o Hemopi se comprometeu em fazer uma escala de profissionais para realizar o tratamento aqui mesmo no Estado e a Secretaria de Estado da Saúde será responsável pelo financiamento”, explica o gestor.
O promotor de Justiça, Eny Pontes, explica que a audiência foi importante porque definiu a instalação do Serviço de Plasmaférese pelo Hemopi. “A grande dificuldade é financeira, mas houve uma sinalização por parte da Sesapi de que, nos próximos dias, resolverá essa pendência quanto ao pagamento da escala dos médicos para realizar o serviço ou por meio de contratação de uma pessoa jurídica para essa prestação”, explica o promotor.
O diretor do Hemopi, Jurandir Martins, disse que a audiência extrajudicial com a participação dos atores importantes para a realização do Serviço como HGV, Hemopi, Sesapi e o apoio do Ministério Público contribuirá para restituir o Tratamento de Plasmaférese no Estado. “O Serviço é indicado para vários pacientes, entre eles, os transplantados renais e com doenças neurológicas. Agora, com o apoio de uma ação conjunta de vários órgãos, estamos planejando para que o Serviço seja reativado em maio e esteja pronto para atender a população piauiense”, destaca o diretor.