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Ossada é encontrada em sítio de família suspeita de matar bebê em ritual no Piauí

Após isso, a PC-PI deslocou-se até o sítio em questão.

12/04/2022 às 08h10 Atualizada em 13/04/2022 às 16h18
Por: admin Fonte: 180 Graus, (Com as informações do RP50)
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Imagem reprodução
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Pela segunda vez, equipes da Polícia Civil estiveram no sítio onde o bebê Wesley, de um ano e 10 meses, foi morto pelos pais em um suposto ritual. A nova inspeção aconteceu nesta segunda-feira (11/04), porque vizinhos relataram terem encontrado ossos que podem ser da criança. O material foi recolhido e enviado para análise, cujo resultado deve ser divulgado em 30 ou mais dias.

A descoberta da ossada foi repercutida após o jornalista Kilson Dione ir até o local com Joselito Andrade, repórter do “Povão”. As imagens foram divulgadas na TV Meio Norte. Após isso, a PC-PI deslocou-se até o sítio em questão.

O pequeno Wesley teria sido morto ainda em dezembro de 2021. As investigações policiais tentam confirmar se ele foi assassinado ainda com vida. Ainda durante o processo já foram presos os pais da criança, bem como os avós paternos, além de outras seis pessoas, entre os quais um “falso profeta”, que teria dado início ao caso. Após uma suposta visão que o rapaz teve, a família de Wesley passou a segui-lo em suas orientações sobre jejuns, rezas, incluindo deixar a criança também passando fome.

Início do caso

O caso veio à tona quando a tia da criança, Socorro Ferreira, decidiu visitar a irmã Ângela no sentido de levá-la junto com o sobrinho para ver a avó do garoto, que se queixava de saudades do neto. Contudo, chegando ao povoado Santa Teresa, na zona rural do município de Altos (PI), a mulher não encontrou a irmã em casa. Ela havia se mudado para a Vila Uruguai, em Teresina.

Socorro então conseguiu o novo endereço e lá chegando foi que soube que Wesley estava sumido. Ângela contou à irmã a história do sequestro e disse que não prestou queixa na delegacia porque estaria sendo ameaçada pelos supostos sequestradores.

Dessa forma, Socorro tomou iniciativa e formalizou a denúncia, já mais de 40 dias após o sumiço da criança. Com a Polícia Civil investigando o caso, delegados passaram a considerar a possibilidade de homicídio com ocultação de cadáver.

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