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Preso pela polícia suspeito de matar mulher que estava desaparecida desde dezembro de 2020 no Piauí

Antes de desaparecer, Renata estaria na companhia do homem que foi preso hoje, após cumprimento de mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário.

25/03/2021 às 09h20 Atualizada em 29/03/2021 às 07h58
Por: admin Fonte: G1
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Jovem Renata está desaparecida há dois meses — Foto: Arquivo Pessoal
Jovem Renata está desaparecida há dois meses — Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Piauí prendeu na tarde de quarta-feira, 24 de março, um homem na cidade de Floriano, suspeito de matar Renata Pereira da Costa, que desapareceu no dia 28 de dezembro de 2020, quando saiu da cidade de Nazaré do Piauí para fazer compras.

Antes de desaparecer, Renata estaria na companhia do homem que foi preso hoje, após cumprimento de mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário. O homem já teve um relacionamento com a vítima.

O delegado Regional de Floriano, Bruno Ursulino, explicou que o corpo foi localizado no dia 24 de janeiro, 34 dias após o desaparecimento, mas que naquele momento não era possível confirmar que se tratava de Renata.

“Após diversas diligências na zona rural de Nazaré e de Floriano, nós conseguimos localizá-la em uma localidade a 45 km, que liga esse trecho da PI 140 de Floriano a Itaueira. Conseguimos entrar em uma mata, dentro de uma propriedade e encontramos os restos mortais debaixo de uma árvore”, explicou o delegado em entrevista à TV Clube.

A ossada foi encaminhado para a cidade de Teresina, para o Instituto de Medicina Legal (IML) e depois de confirmadas as características físicas do corpo, foi feito um exame de DNA que confirmou que se tratava de Renata.

Histórico de agressão

O delegado explicou que quando o corpo foi encontrado, a Polícia Civil conseguiu coletar mais provas contra o acusado, principalmente após depoimentos de várias testemunhas.

“Depois da certeza [que o corpo era da Renata], conseguimos encaminhar o desfecho da investigação. O suspeito já estava sendo investigado, tendo em vista que várias pessoas relataram o histórico de agressão dele. A única pessoa que negava esse histórico de agressão era ele mesmo”, disse o delegado Bruno Ursulino.

Ele explicou que apesar da pressão em relação ao caso, decidiu não informar sobre a localização do corpo, pois queria coletar todas as provas necessárias para o pedido de prisão. “A gente entendia a pressa das entidades, da família, mas a gente tinha a necessidade de dar as respostas e de poder entregar o corpo para a família”, relatou.

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