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Depois da repercussão nacional sobre a execução das meninas, Timon recebe reforço policial para combater as facções

A Força Estadual da Segurança Pública do Maranhão deverá permanecer em Timon por até 10 dias

26/03/2021 às 10h12 Atualizada em 29/03/2021 às 14h56
Por: admin
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Força Estadual de Segurança
Força Estadual de Segurança

Um total de 40 homens da Força Estadual da Segurança Pública do Maranhão chegaram a Timon para reforçar o combate às facções criminosas na cidade, bem como intensificar a segurança nos bairros do município.

“A tropa vai cumprir uma determinação do governador Flávio Dino e do secretário estadual de segurança Jefferson Portela, com a missão de combater a criminalidade e dar mais segurança para a população de Timon. Os homens da Força Estadual da Segurança Pública também deverão acompanhar as equipes da força-tarefa para garantir o cumprimento dos decretos municipal e estadual de combate à COVId-19 em pontos da cidade”, explica Júnior Bacelar, secretário municipal de Segurança Pública. 

De acordo com o coronel Araújo, comandante do 11° Batalhão de Polícia Militar de Timon, a chegada dos homens da Força Estadual será de grande importância para combater a criminalidade em Timon, em especial após a ocorrência de graves crimes envolvendo jovens na cidade. “Será um apoio para o trabalho das Polícias Civil e Militar nas ações de segurança em Timon”, acrescenta.

A Força Estadual da Segurança Pública do Maranhão deverá permanecer em Timon por até 10 dias. Ao chegarem na cidade, os 40 homens foram encaminhados ao laboratório para realização de teste da COVID-19. “Em obediência às orientações dos órgãos de saúde, por precaução, realizamos os testes com toda a tropa, já que eles trabalham constantemente em contato com a população”, explica Júnior Bacelar.

Entenda o caso:

Na manhã de domingo 21 de março, populares encontraram os corpos de duas jovens enterrados dentro de uma cova rasa em um morro no bairro Parque Aliança, na cidade de Timon.

As adolescentes foram identificadas como Joyce Ellen, de 16 anos e Maria Eduarda, de 17 anos. Antes de serem assassinadas, as menores foram obrigadas a cavarem a própria sepultura. 

Segundo testemunhas, as duas foram mortas a tiros e estavam enterradas na mesma cova. Profissionais do Corpo de Bombeiros e policiais militares desenterraram as adolescentes.

De acordo com o delegado Joelson Carvalho, até o momento não há confirmação de que as duas adolescentes pertencessem a facções criminosas. Ele frisou, no entanto, que as mortes fazem parte do que se chama de ‘tribunal do crime’ que, em regra, são promovidas por pessoas envolvidas em organizações criminosas.

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