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Styvenson chama atenção para alta no endividamento de idosos

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) destacou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (31), o mapa de inadimplência e negociações di...

31/05/2023 às 17h20
Por: admin Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) destacou, em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (31), o mapa de inadimplência e negociações divulgado pelo Serasa que mostra que as dívidas não pagas pelos idosos cresceu 33% nos últimos quatro anos. Segundo o parlamentar, foi um aumento 14 vezes maior do que o ocorrido com pessoas de até 25 anos, cuja taxa ficou em 2,3%.

Styvenson ressaltou que o endividamento de pessoas com mais de 60 anos é considerado o maior da história do Brasil. Segundo ele, houve um acréscimo de 3,4 milhões de idosos inadimplentes entre 2019 e 2023. O parlamentar disse que o levantamento aponta que as maiores dívidas são relacionadas a contas de água, luz e telefone, o que os leva a fazer empréstimo para pagar.

O valor médio da dívida dessas pessoas é de R$ 4.360. [...]Segundo o Serasa, os consignados foram e ainda são os grandes vilões do endividamento nessa faixa etária da população brasileira. Muitos aposentados e pensionistas recorreram a esse empréstimo para ajudar os seus familiares, para ajudar aqueles que fazem parte e estão dentro do seu âmbito familiar e que necessitam também. São eles hoje a fonte de renda de muitas famílias.

O senador informou ter pedido a realização de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para conhecer a atual política instituída pela Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.

— Eles [idosos] são as âncoras e os financiadores de muitas famílias. Sofrem por violência psicológica, violência pelo esquecimento, violência pública, como isso que eu estou discutindo aqui, e essa secretaria tem essa responsabilidade. Por isso eu pedi essa audiência pública, porque estou preocupado. [...] Os bancos continuam fazendo empréstimos para essas pessoas [idosas], comprometendo parte dos seus rendimentos ou boa parte deles, que precisam, pela lógica da idade e pelo tempo que já passa, de medicamentos e de uma atenção diferenciada.

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