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Kajuru destaca estudo que aponta desigualdade salarial no serviço público

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (9),levantamento divulgado pelo instituto República.org, uma platafo...

09/08/2023 às 23h20
Por: admin Fonte: Agência Senado
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Maior parte (70%) dos servidores públicos brasileiros recebe menos de R$ 5 mil mensais, relatou o senador - Foto: Pedro França/Agência Senado
Maior parte (70%) dos servidores públicos brasileiros recebe menos de R$ 5 mil mensais, relatou o senador - Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) destacou, em pronunciamento nesta quarta-feira (9),levantamento divulgado pelo instituto República.org, uma plataforma de dados que analisou a gestão de pessoas no serviço público do Brasil. Ele explicou que o instituto tabulou, com base em dados oficiais, a remuneração de servidores estatutários dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, contemplando quase 7 milhões de pessoas em todo o país.

— O resultado é surpreendente. Metade dos servidores recebe cerca de R$ 3,4 mil por mês, menos de três salários mínimos, hoje, de R$ 1.320. Ampliando o espectro, 70% do total recebe, mensalmente, até R$ 5 mil por mês. Repito: 70% dos servidores estatutários ganham menos de R$ 5 mil mensais. Existem, sim, os supersalários acima do teto de R$ 41.650, rendimento máximo de ministro do Supremo Tribunal Federal, mas beneficiam menos de 1% do total de servidores. A conclusão é óbvia: o Estado brasileiro reproduz no serviço público as desigualdades salariais de nossa sociedade. Pouquíssimos ganham muito, mas a enorme maioria está distante de ser endinheirada— disse.

O senador observou que os autores do estudo defendem a necessidade de uniformidade nas regras de carreiras e suas remunerações, com o fim dos penduricalhos, que o ultrapassam o teto salarial. O estudo ainda coloca como necessária uma reformulação dos concursos públicos para torná-los mais inclusivos, explicou Kajuru.

— O levantamento do instituto Republica.org sobre o funcionalismo é oportuno, pois lideranças políticas e empresariais voltam a defender com ênfase uma reforma administrativa que sabemos necessária — afirmou.

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