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Operação da PF em município do Piauí para apurar desvios de recursos na prefeitura

A operação contou com a participação de cerca de 30 policiais federais

24/08/2023 às 16h17 Atualizada em 24/08/2023 às 16h27
Por: admin Fonte: As informações do Revista Az
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Reprodução
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Na manhã desta quinta-feira (24), a Polícia Federal deflagrou a operação Varredura, com o objetivo de apurar suspeita de manipulação ilegal de procedimentos licitatórios relacionados a contratação de serviço de limpeza urbana e terceirização de mão-de-obra pela Prefeitura Municipal de Porto, no norte do Piauí.

Segundo a PF, a operação contou com a participação de cerca de 30 policiais federais, responsáveis pelo cumprimento de sete mandados de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados, dentre eles órgãos públicos, residências e a empresa vencedora das licitações. As ordens foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região e estão sendo cumpridas nas cidades de Teresina/PI e Porto/PI.

A Polícia Federal informou que a investigação teve início a partir dos resultados de auditoria externa e processo de avaliação de contas da gestão municipal, documentados em relatório encaminhado pelo Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI), que identificaram a existência de indícios de fraude e direcionamento das contratações em benefício da empresa que se sagrou vencedora das disputas públicas.

Foram encontradas uma série de irregularidades em contratos e aditivos celebrados pelo ente municipal para prestação de serviços de limpeza pública e coleta de lixo, no valor pactuado inicial estimado em R$ 690mil, e para fornecimento de mão-de-obra em serviços comuns, no montante de R$ 3,3mi, pagos com recursos públicos do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e FNS (Fundo Nacional de Saúde).

Ainda de acordo com a PF, o objetivo da Operação é interromper a prática criminosa, coletar provas para reforçar a tese investigativa e identificar outros servidores públicos ou particulares envolvidos no esquema, bem como recuperar bens e ativos adquiridos com os recursos desviados da Saúde e Educação.

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