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Kajuru critica concessionária de energia por apagão em São Paulo

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), em pronunciamento nesta terça-feira (7), chamou a atenção para o recente apagão que atingiu a região metropolitana...

07/11/2023 às 18h16
Por: admin Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), em pronunciamento nesta terça-feira (7), chamou a atenção para o recente apagão que atingiu a região metropolitana de São Paulo, deixando aproximadamente 4 milhões de domicílios sem energia elétrica. Ele afirmou que as empresas concessionárias de energia elétrica não estão preparadas para lidar com fenômenos climáticos atípicos.

— O temporal da última sexta-feira, com ventos de até 100km/h, ainda tem consequências quatro dias depois. Escancarou-se também a incapacidade das concessionárias de serviço público em restaurar a normalidade com as devidas urgência e eficiência. O apagão afetou ricos e pobres, moradores de bairros luxuosos e de aglomerados nas periferias —­ disse.

Kajuru argumentou que é necessário apurar as responsabilidades pelo apagão e exigiu uma postura mais rigorosa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para evitar ocorrências desse tipo. Além disso, ele questionou os modelos de privatização de empresas estatais e os mecanismos utilizados para fiscalizar essas empresas após a desestatização. O senador também alertou para o possível comprometimento do conhecimento técnico das empresas privatizadas que, de acordo com ele, poderia afetar sua capacidade de resolver problemas.

— A Enel comprou a Eletropaulo em 2018 com cerca de 8 mil empregados próprios. Hoje, tem a metade, menos de 4 mil. Em contrapartida, conta com mais de 11 mil terceirizados. Para especialistas em energia, a perda de memória técnica da empresa pode implicar em menor capacidade na solução de problemas. Não é por acaso que a Enel São Paulo está na 19ª posição no ranking de continuidade do serviço de distribuição organizado pela Aneel. Seu tempo médio de atendimento de emergência, que era de 8 horas e meia no ano passado, foi para mais de 12 horas em 2023.

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