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Comissões da Câmara ouvem ministro dos Direitos Humanos na próxima semana

Deputados querem saber por que o ministério pagou passagens e hospedagem para esposa de suposto líder de facção criminosa

01/12/2023 às 11h08
Por: admin Fonte: Agência Câmara
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Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

As comissões de Comissão de Fiscalização Financeira e Controle; e de Segurança Pública da Câmara dos Deputados reúnem-se na próxima terça-feira (5) com o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A audiência será realizada no plenário 9, a partir das 14h30.

O debate foi sugerido por nove deputados: Kim Kataguiri (União-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ), Marcos Pollon (PL-MS), Junio Amaral (PL-MG), Helio Lopes (PL-RJ), Adriana Ventura (Novo-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Gilson Marques (Novo-SC).

Os parlamentares querem explicações de Silvio Almeida sobre a presença de Luciane Barbosa Farias, esposa de um suposto líder do Comando Vermelho, em reunião no ministério.

Luciane Barbosa foi recebida em maio pela coordenadora de gabinete da
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humano. "O encontro foi registrado por Luciene nas redes sociais", ressalta Eduardo Bolsonaro.

Ela também participou de encontro sobre combate à tortura promovido pelo Ministério dos Direitos Humanos, em Brasília, no mês passado, e teve passagens e diárias pagas pelo governo. Segundo nota do ministério, ressalta Marcos Pollon, "todos os convidados [do encontro] tiveram suas passagens e diárias custeadas [com dinheiro público]”.

"Como seria possível um comitê presidido pelo ministro de Direitos Humanos não ter a mínima capacidade de identificar a ligação de Luciene Barbosa Farias com o crime organizado amazonense?", questiona Junio Amaral.

Helio Lopes quer que o ministro esclareça quais são os protocolos de segurança adotados pela pasta para garantir a idoneidade dos terceiros com os quais se relaciona.

"O ministro é responsável direto pela gestão da pasta e deve explicações e desculpas à sociedade por ter financiado agentes do crime", cobra Adriana Ventura.

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