Nesta segunda-feira (4), a Secretaria de Estado das Mulheres (Sempi) realizou uma palestra sobre a"Importância do Autocuidado da Mulher” com as servidoras da Sempi, em referência ao dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres. O diálogo foi conduzido pela psicóloga e sexóloga Amélia Andreia e pela contadora Adailme Sousa.
A psicóloga iniciou a palestra explicando que a ausência de informações e os tabus relacionados à sexualidade e ao corpo feminino muitas vezes impedem que a mulher conheça tenha um autoconhecimento e isso reflete de forma negativa na prevenção de doenças, como o câncer de mama.
“As crenças limitantes e o medo de conversar sobre o assunto impedem que as mulheres conheçam o próprio corpo, dificultam o autoexame, algo tão importante na preveção e cuidados com a saúde. E quanto à sexualidade feminina, esse é um tema que deve ser dialogado de forma tranquila, para que a mulher se sinta segura para conhecer a si mesma e para tirar suas dúvidas”, explica a profissional.
O segundo momento da palestra foi o relato da contadora Adailme Sousa. Ela destacou que realizar a ação na Secretaria das Mulheres, falando de sua experiência de autocuidado, contribui para o empoderamento na sociedade.
“Quando a mulher se desafia a quebrar os tabus, avançamos, porque nos sentimos mais confiantes e sabemos como prevenir doenças do universo feminino. Nossas histórias servem de inspiração para outras mulheres. Aqui na Sempi, fiquei feliz em ver muita participação das mulheres e em ouvi-las verbalizar que estão buscando esse autoconhecimento físico e mental, procurando médicos específicos e que não se fecham falar sobre sexualidade”.
Março Mulher
O mês de março é dedicado às mulheres, destacando o dia 8, quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher, que tem um motivo histórico e de muita luta. E durante todo este mê, a Secretaria das Mulheres realiza o Março Mulher, levando ações internas e para a sociedade sobre a importância de as mulheres ocuparem cargos de poder, cuidarem da própria saúde e receberem formação para que possam ter condições essenciais para o enfrentamento da violência doméstica e familiar.