Tecnologia e inovação abrem portas para lideranças femininas

Na história da tecnologia, as mulheres estiveram na vanguarda, impulsionando mudanças e criando soluções inovadoras que moldaram nosso mundo moderno. Seja na criação de algoritmos revolucionários, no design de interfaces intuitivas ou na liderança de equipes de desenvolvimento, as mulheres têm deixado sua marca única, destacando-se pela criatividade, resiliência e pensamento inovador.

Hoje, mais do que nunca, o cenário tecnológico piauiense oferece oportunidades para mulheres que desejam transitar para carreiras nesse campo dinâmico. A busca por cursos, especializações e capacitações mostra a determinação dessas mulheres e a sua vontade de se destacar em um ambiente muitas vezes dominado por homens.

Na Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí (Etipi), esse movimento é evidente. Mulheres têm ocupado cargos como analistas de requisitos, designers de experiência do usuário (UX), suporte operacional e desenvolvedoras full stack. Elas não apenas demonstram competência técnica excepcional, mas também trazem uma abordagem única para a inovação, com um olhar atento aos detalhes que fazem a diferença em projetos tecnológicos de sucesso.

Embora a inserção feminina na tecnologia represente um desafio, as profissionais observam um progresso encorajador nesse contexto e estão otimistas de que, em um futuro próximo, a presença feminina nesse campo será notavelmente maior, trazendo consigo uma diversidade enriquecedora para todos os envolvidos.

Mayara Luz

Gerente de sistemas corporativos, Mayara Luz é cientista social por formação e hoje atua na área de tecnologia da informação, tem experiência com suporte operacional, análise e descrição de requisitos, relacionamento com o cliente, além de SAC e ouvidoria. Focada em soluções, Mayara buscou obter os melhores resultados e lidera a equipe de desenvolvimento da plataforma Gov.pi Cidadão.

Maísa Mendes

Atua como analista de requisitos e advogada. Maísa buscou se aperfeiçoar e embarcar no mundo da tecnologia. Hoje é responsável por traduzir as necessidades dos usuários para os softwares desenvolvidos na Etipi. Além disso, é pesquisadora em humanidades, cursando mestrado em filosofia.

Segundo Maísa, a integração, o aprendizado e a contribuição feminina se desenrolam de maneira surpreendentemente fluída no cenário da tecnologia. “Possuímos a capacidade de enriquecer este campo com nossas perspectivas únicas e competências, inclusive em diversas áreas para além do desenvolvimento de sistemas”, afirma.

Débora Sampaio

Com recente trajetória na área da tecnologia, Débora é graduada em psicologia e decidiu realizar a transição de carreira. Fez cursos na área de Design UX/UI e se especializou na área de desenvolvimento de produtos. Hoje atua na criação de produtos digitais, sempre buscando uma experiência positiva para os usuários desses produtos.

“Percebo que cada vez mais o mercado de tecnologia tem incentivado a contratação de mulheres para compor os times de desenvolvimento e gestão. É um cenário que pode melhorar, ainda temos um ambiente majoritariamente masculino, mas acredito que temos conseguido mostrar o valor do nosso trabalho. Podemos contribuir e fazer a diferença nos mais diversos ambientes”, refletiu.

Bruna Macedo

Mais um exemplo de como a tecnologia tem atraído profissionais de outras áreas, Bruna é graduada em arquitetura e urbanismo e viu as possibilidades que o campo da tecnologia oferece. Aprendeu com cursos livres, bootcamps e workshops. Possui certificação em Design Thinking, Design de Serviços Públicos Digitais e Green Digital Skills.

Bruna encoraja que mais mulheres busquem esse meio digital. “O cenário de inovação e transformação digital possui muitas redes facilitadoras para o desenvolvimento de habilidades técnicas para mulheres nas áreas de tecnologia, muitos grupos de estudo, compartilhamento de conhecimento e incentivo para ingressar nesse meio que pode mudar muitas vidas”, disse.

Palloma Gualter

Cientista da Computação tem atuado na área como analista de sistemas e desenvolvedora full stack. Palloma trabalha com tecnologias como React, Next, Typescript, linguagens como JavaScript, Java, Node e com banco de dados dos diversos sistemas da Etipi.

“Diariamente estamos rodeadas de tecnologia e vejo de uma forma gratificante cada dia mais e mais mulheres se destacando numa área que até então era predominante masculina, tendo inclusive presenciado mulheres liderando equipes e desbravando este universo da TI aqui na Etipi”, relatou Palloma.