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Confúcio Moura defende mais mulheres na política e condena violência de gênero

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou a importância da participação das mulheres na p...

11/03/2024 às 21h20
Por: admin Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
- Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11), o senador Confúcio Moura (MDB-RO) ressaltou a importância da participação das mulheres na política e a urgência do enfrentamento à crescente violência de gênero no Brasil. Ele enfatizou que a baixa representatividade das mulheres em cargos políticos é reflexo da desigualdade de gênero ainda existente na sociedade. Por isso, é imprescindível ampliar a presença feminina nas eleições, afirmou.

— Estamos diante de um quadro assustador de violência contra a mulher. Violência de todas as formas. Violência de todo jeito, do feminicídio ao ataque verbal, à ofensa, ao assédio, essa bagunça toda. E as mulheres precisam se encorpar. Acho que a porta de entrada é a política. Mas a política é só para vagabundo? Todo político é ladrão? Nada disso. Então, que venham as mulheres sérias, honestas, ocupar os espaços de poder, todos eles. As mulheres estão avançando, mas muito lentamente. Precisamos de velocidade, de uma velocidade para que as mulheres alcancem seu ponto de vista — afirmou.

Confúcio lamentou a gravidade da violência contra as mulheres no Brasil e citou dados que apontam o aumento desse tipo de crime. Ele destacou a importância de políticas públicas e ações práticas para combater o machismo estrutural e promover a equidade de gênero. Também reforçou a necessidade de investimento em educação, conscientização e capacitação de profissionais para lidar com casos de violência contra as mulheres.

— No Brasil, a violência contra as mulheres vem crescendo desde 2022 até este último ano, segundo o relatório Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, de 2023. A constatação é óbvia do que deveria ocorrer no campo normativo e discursivo. Então, há os movimentos das mulheres, a Lei Maria da Penha e a lei que equipara salários entre homens e mulheres. Mas é preciso mais para combater o machismo estrutural, raiz de toda a desigualdade de gênero no país, que está em todas as camadas sociais, nas instituições e no cotidiano brasileiro.

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