Curso vai capacitar órgãos piauienses para percepção e mapeamento de áreas de risco

A Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec), em parceria com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), realizará o curso de capacitação em "Percepção e Mapeamento de Áreas de Risco Geológico", dos dias 25 a 28 de março. O evento será realizado na sede do SGB, localizada no bairro Ilhotas, em Teresina.

O objetivo é difundir o conhecimento ligado à percepção e mapeamento de riscos geológicos, buscando maior compreensão dos fenômenos geradores e potencializadores de risco e fortalecendo a capacidade de gestão de riscos e resposta a desastres naturais no país.

Segundo o secretário de estado da Defesa Civil, Nerinho, trata-se de um momento inédito e importante na história da proteção civil do Piauí. “Sabemos que o pré-requisito para enfrentar os sinistros e situações de risco é estar preparado. E com essa parceria com o Governo Federal e o Serviço Geológico nós daremos um salto na proteção civil, visto que essa capacitação irá atingir todos os entes  do sistema estadual de proteção civil, incluindo Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil e o próprio corpo técnico da Defesa Civil, desde a engenharia até o serviço social”, explica.

O curso contará com a participação de órgãos como a Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional, Abastecimento, Mineração e Energias Renováveis (Sedramer), Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), Corpo de Bombeiro, bem como pesquisadores de três instituições de ensino superior do estado que possuem suas pesquisas  direcionadas para a temática do desastre: Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Instituto Federal do Piauí (IFPI) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O diretor de Prevenção e Mitigação da Sedec, Werton Costa, conta que a formação irá abordar desde os processos de  cunho administrativos e técnicos, de como elaborar um plano  de contingência, até toda a metodologia de análise de risco, sejam eles hidrológicos, climatológicos, geológicos e outros. “É importante ressaltar que não será só teoria, mas vamos a campo. Selecionaremos quatro áreas de risco, visitaremos e faremos um estudo de caso, analisando as condições de risco, traçando alternativas de recuperação e prevenção. Dessa forma, capacitaremos a Secretaria de Defesa Civil  e os órgãos parceiros  a atuarem de forma mais eficiente produzindo seus próprios mapas de risco”, ressalta.