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Kajuru celebra relatório da OMS com avanço da imunização infantil no país

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comentou, em pronunciamento nesta quarta-feira (17), os resultados do relatório global da Organização Mundial da Sa...

17/07/2024 às 18h42
Por: admin Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) comentou, em pronunciamento nesta quarta-feira (17), os resultados do relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). De acordo com o senador, o documento revela que o Brasil se destacou na imunização infantil, saindo da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas do mundo.

— É uma conquista relevante, um avanço extraordinário alcançado pelo governo Lula, queiram ou não. Em 2023, [o Brasil] deixou de fazer parte dessa triste e melancólica relação. No início da atual administração, em fevereiro do ano passado, foi lançado o Movimento Nacional pela Vacinação — coisa que o governo anterior não queria, com o objetivo de retomar a confiança da população na ciência, no Sistema Único de Saúde e nas vacinas. E, agora, OMS e Unicef reconhecem que o Brasil se destaca de forma positiva com a retomada das coberturas vacinais — disse.

Kajuru ressaltou que o número de crianças que não receberam nenhuma dose da vacina contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) caiu de 687 mil em 2021 para 103 mil em 2023. Além disso, o parlamentar mencionou que a quantidade de crianças que não receberam a terceira dose da DTP caiu de 846 mil para 257 mil no mesmo período.

O senador observou ainda que essa conquista ocorreu em um cenário global sem avanços positivos na cobertura de imunização infantil, que estagnou em 2023, deixando 2,7 milhões de crianças sem vacinação completa. Ele também afirmou que, no Brasil, houve melhorias em 13 dos 16 imunizantes analisados pela OMS e Unicef.

— Merece ser enfatizado o programa interministerial Saúde com Ciência, com ações para identificar e compreender o fenômeno da desinformação, promover informações íntegras e responder aos efeitos negativos das redes de desinformação em saúde de maneira preventiva. O negacionismo é persistente. Como exemplo, ainda circula nas redes sociais a informação falsa, canalha, de que o Brasil é o único país a exigir vacinação contra a covid-19 de crianças e adolescentes. Há muito trabalho pela frente e mitigar o efeito negativo dos conteúdos mentirosos também contribui para a população retomar a confiança nas vacinas. Com isso, não tenho dúvida de que logo o nosso PNI [Programa Nacional de Imunizações] voltará a ser referência em todo o mundo — declarou.

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