A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) e o Conselho Estadual de Saúde (CES-PI) abriram, nesta quinta-feira (29), a 2ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Piauí (CEGTES-PI). O evento segue até sexta-feira (30), no Diferencial Eventos, em Teresina, e reúne 700 delegados eleitos nas etapas municipais e busca debater e construir propostas que fortaleçam o Sistema Único de Saúde (SUS).
“Essa conferência trará propostas para colocarmos no plano anual de saúde do estado, que depois é levado para a conferência nacional. As propostas são válidas. Obviamente, que nem tudo que se faz numa conferência se coloca no plano, mas lembro que quase tudo que foi colocado na conferência do ano passado foi incorporado no Plano Estadual de Saúde”, pontuou o secretário da Saúde, Antonio Luiz Soares, durante a abertura do evento.
A conferência é um marco para consolidar o diálogo entre gestores, técnicos e usuários do SUS, visando ao aprimoramento das políticas públicas de saúde no estado. “É um espaço para a participação democrática, onde as vozes de todosos participantes são fundamentais para definirmos o rumo da gestão do trabalho, da educação, da saúde e da saúde do trabalhador no nosso estado”, destacou Elizabete Queiroz, presidente do CES.
Uma das autoridades que participaram do evento foi Isabela Pinto, secretária de Gestão do Trabalho e Educação e na Educação na Saúde do Ministério da Saúde (MS). Durante a abertura, a gestora ressaltou a importância do evento para discussão de propostas que serão levadas para a 4ª Conferência Nacional de Saúde, de Gestão do Trabalho e Educação Permanente à Saúde, que será realizada entre os dias 10 a 13 de dezembro.
“Nós participamos de toda produção desse documento orientador, que será produzido nessa conferência. Primeiro, porque democracia é o que garante espaços como esse, que junta o usuário, gestor e o trabalhador, que produz propostas e fortalece a luta para consolidar as políticas públicas", destacou Isabela Pinto.
“O foco principal do debate dessa conferência é a vida, as condições de trabalho e o investimento na qualificação dos trabalhadores que fazem o SUS acontecer. As propostas relativas à gestão participativa, ao trabalho digno, decente, seguro e democrático, além da educação como estratégia transformadora das práticas de saúde, serão levadas para a conferência nacional e irão reverberar na qualidade de vida da população”, concluiu a técnica do Ministério da Saúde.