A equipe da Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec) se reuniu, nesta sexta-feira (6), em sua sede, com o diretor de mudanças climáticas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Daniel Marçal, e a auditora fiscal ambiental da Semarh, Catarina Teixeira, para discutir o mapeamento e monitoramento de regiões suscetíveis a desastres climáticos no Piauí. O momento foi também uma oportunidade de compartilhar informações para fortalecer o Plano Estadual de Ação Climática, que aponta as medidas preventivas e de adaptação para minimizar os impactos negativos resultantes das alterações climáticas.
O coordenador do Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil, Michel Francisco, conta que haverá uma transmissão e compartilhamento de informações para fomentar ações de prevenção e mitigação no estado.
“Formalizamos esse pacto com a Semarh para transmitir e coordenar informações tanto da parte ambiental, das características que o Estado enfrenta perante as mudanças climáticas, para fomentarmos as ações de prevenção e mitigação dos desastres que acontecem dentro do Estado. É também para pensar em possíveis ações envolvendo a resposta com desastres naturais e ou com desastres que sejam cometidos pelo homem no nosso território. São trocas de informações e consequente mapeamento e monitoramento de tudo que acontece do ponto de vista socioambiental dentro do nosso Estado”, conta Michel.
O diretor de Mudanças Climáticas da Semarh, Daniel Marçal, conta que a Defesa Civil é parceira estratégica para prevenir e mitigar ocorrências extremas. “Com esse alinhamento, pudemos buscar informações junto à Defesa Civil das situações de riscos e desastres naturais aos quais as diversas regiões do Piauí estão mais suscetíveis. Então a Defesa Civil é um órgão estratégico de alta relevância, um parceiro para a elaboração do nosso plano estadual de ação climática. Dentro desse processo de conformidade, temos que elaborar análises de riscos e vulnerabilidades. Então, a Defesa Civil é uma forte parceria, com todas essas informações e mapeamento de regiões suscetíveis a desastres climáticos”, diz.