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Novo serviço permite Lacen detectar agrotóxicos em poços, rios e lagos do Piauí

O novo serviço é resultado de uma série de investimentos na reforma de estrutura, aquisição de equipamentos e insumos realizados pelo Governo do Pi...

03/10/2024 às 11h57
Por: admin Fonte: Secom Piauí
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Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

O  Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí Dr. Costa Alvarenga (Lacen-PI) será um dos laboratórios de saúde pública do país a realizar análise e monitoramento em contaminação ambiental e alimentar por agrotóxicos. 

O novo serviço é resultado de uma série de investimentos na reforma da estrutura, aquisição de equipamentos e insumos realizados pelo Governo do Piauí, por meio da Secretaria da Saúde (Sesapi).

Com essas análises, os resultados vão subsidiar as ações da Vigilância Ambiental, sendo um avanço para a monitorização da saúde dos rios, lagos e poços do Piauí, que fornecem água para o consumo da população. Antes, o material era coletado e encaminhado para análise na Fundação Oswaldo Cruz.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

As vigilâncias ambiental e sanitária, dependendo da situação epidemiológica, farão a coleta do material para a análise no Lacen. Este relatório de monitoramento servirá de base para ações governamentais.

Foto: Reprodução/Secom Piauí
Foto: Reprodução/Secom Piauí

Segundo o diretor do Lacen, Fabrício Amaral, o laboratório está com o equipamento padronizado, calibrado e validado para analisar os seis principais agrotóxicos utilizados no Brasil, que são 2,4-D, Malation, Atrazina, Deltametrina e Glifosato. 

Divididos nas classes organofosforado e carbamato, essas substâncias possuem propriedades tóxicas que interferem em processos biológicos naturais e prejudicam a saúde humana e o meio ambiente. 

“Nunca houve esse tipo de análise no Piauí e será um ganho para a saúde pública. A partir de agora, o Lacen torna-se autônomo fazendo as próprias análises, identificando os agrotóxicos que estão possivelmente contaminando nossos mananciais”, afirma Fabrício Amaral.

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