Um ano após realizar a distribuição de 30 animais reprodutores melhoradores, o Programa Piauí +Genética, lançado pela Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), começa a colher os seus primeiros frutos, apresentados na Exposição Agropecuária do Piauí (Expoapi) 2024.
“Nós fizemos uma distribuição piloto na 72ª edição da Expoapi. E agora, além de mostrar os frutos dessa primeira distribuição, nós queremos mostrar ao pequeno produtor que ele pode ser competitivo no mercado”, comentou André Nogueira, diretor do Programa, complementando que quem não tem acesso ao melhoramento genético não tem vantagem na comercialização dos seus produtos. “Sem genética de qualidade, o produtor não desperta interesse no mercado, seus animais são desprezados ou pouco valorizados”, acrescenta.
Ainda de acordo com André Nogueira, a procura pelo Programa tem aumentado mais a cada dia. “Nós temos tido uma procura muito grande por meio dos pecuaristas, dos prefeitos que querem mobilizar os seus pequenos produtores para utilizar essa nova técnica da inseminação artificial. E a expectativa é aumentar ainda mais nesse período chuvoso que começa no Estado do Piauí. A gente vai avançar muito mais nesse segundo momento”, disse.
Fábio Abreu, secretário da Sada, também comemora o primeiro ano após o lançamento do Programa, cujas primeiras etapas foram vencidas, e comenta as expectativas para o próximo ano. “Nós tivemos um ano de algumas burocracias, onde tivemos que vencer a questão de licitações. Agora, o Programa Piauí +Genética está com todas as suas etapas burocráticas cumpridas. Em 2025, a expectativa é que a gente consiga inseminar algo em torno de 30 mil animais e, cumprindo essa meta em um curto prazo de tempo, vamos reivindicar ao Governador uma nova etapa com mais de 50 mil animais inseminados”.
Com os resultados percebidos na vida do produtor, o Programa cumpre seu objetivo de levar melhoria na renda do pequeno pecuarista e transformar a genética do rebanho piauiense. “Além da melhoria na renda do produtor por conta da valorização desses animais, fica também um patrimônio genético no Estado, que são animais com mais precocidade, com mais habilidade materna, com mais fertilidade. Além de dar ao produtor a possibilidade de ficar no campo, que é o que a gente deseja, que esse homem continue com seu projeto de pecuária de subsistência no campo, mas tendo mais qualidade de vida lá”, explicou Abreu.