Teve início, nessa terça-feira (22), a missão de supervisão do projeto Piauí Sustentável e Inclusivo, que visa promover o desenvolvimento sustentável, por meio do fortalecimento da agricultura familiar, da inclusão produtiva e da regularização fundiária em áreas rurais. O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado do Piauí, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida).
Durante a reunião, o Instituto de Terras do Piauí (Interpi) apresentou os resultados alcançados no primeiro ano de execução do projeto, com destaque para a titulação de 2.295 famílias, beneficiando diretamente milhares de pessoas em 35 comunidades, sendo 16 comunidades tradicionais e 19 comunidades rurais, distribuídas em 14 municípios piauienses.
O diretor-geral do Interpi, Rodrigo Cavalcante, ressaltou o compromisso da instituição com os objetivos do projeto e o impacto positivo gerado nas comunidades atendidas. “Estamos muito satisfeitos em participar dessa missão de supervisão, que reforça a transparência e o acompanhamento dos resultados do projeto. O Interpi tem orgulho de já ter cumprido a meta do primeiro ano, graças ao empenho das nossas equipes técnicas e ao compromisso com a inclusão social e a justiça fundiária. Beneficiamos 2.295 famílias, promovendo dignidade e segurança jurídica para populações que aguardavam há décadas esse reconhecimento”, afirmou.
O coordenador técnico do projeto no Fida, Emmanuel Bayle, elogiou os avanços do projeto e destacou a eficiência da execução no Estado: “os números apresentados são bastante expressivos e demonstram o compromisso do Interpi com a missão do projeto. É um resultado impressionante para o primeiro ano de execução, que nos dá confiança sobre o impacto positivo que o Piauí Sustentável e Inclusivo está promovendo nas comunidades rurais”, afirmou Bayle.
A programação da missão segue com reuniões técnicas entre as equipes do Governo do Estado, do BID e do Fida. Nos dias 24 e 25 de abril, os representantes farão visitas de campo a comunidades atendidas pelo projeto, como a de Cercado Velho, no município de São Francisco do Piauí, e as quilombolas Canadá Corrente (em Oeiras) e Cepisa (em São João da Varjota). Nessas localidades, o processo de regularização fundiária está em fase avançada e os títulos definitivos serão entregues em breve às famílias.
A missão conta com a presença de representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), incluindo o coordenador do programa no Brasil e chefe da equipe do Fida, Hardi Vieira, o chefe de equipe do BID, Octavio Damiani, e o coordenador técnico e especialista em desenvolvimento rural do projeto no Fida, Emmanuel Bayle.