A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) iniciou, nesta quarta-feira (23), a discussão e atualização do Plano Integrado de Doenças Determinadas Socialmente (PIDDS). A atividade, realizada na Escola Fazendária, contou com a participação das equipes da atenção primária, complexo regulador, áreas técnicas da Sesapi e do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (Ciaten).
“Nosso intuito é identificar os pontos de atenção dentro da rede de saúde do Piauí, como também discutir os protocolos, encaminhamentos e fluxos dentro do complexo regulador, para termos dados mais qualificados e para que todos os pacientes que procurem as unidades tenham acesso cada vez mais eficiente, sem demora”, enfatiza Joselma Rodrigues, gerente de Atenção à Saúde da Sesapi.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também são considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.
Neste primeiro encontro, foram abordados aspectos sobre as linhas de cuidado da tuberculose e da hanseníase no estado, mas a Sesapi também discutirá outras enfermidades socialmente determinadas, como é o caso das leishmanioses, doença de chagas, hanseníase, dengue, malária, esquistossomose, tracoma, filaríase linfática, oncocercose e cisticercose.