A investigação do assassinato da advogada Izadora Mourão, 41 anos, revela que a família seria dividida em núcleos familiares, ou seja, a mãe defendia os irmãos e o pai, que morreu, apoiava mais Izadora.
Nesta quinta-feira (18), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ouviu cerca de dez testemunhas em depoimentos que demoraram cerca de 10 horas. Durante diligências em Pedro II, cidade onde ocorreu o crime, foi confirmado que a mãe de Izadora quitou o plano funerária da família que estava atrasado há dez meses. O pagamento foi realizado na semana anterior ao crime.
O irmão da vítima- o jornalista João Paulo Mourão – permanece preso preventivamente. A mãe também pode ter participação no crime. Até o momento, investigação do DHPP aponta que ela teria criado um álibi para proteger o filho.
O advogado Mauro Benício Júnior, nomeado pela OAB Piauí para acompanhar o caso, conta que a informação sobre a atualização do plano funerária foi repassada à OAB e levada ao DHPP.
“O trabalho do delegado Danúbio e da sua equipe tem sido muito bem feito. A OAB está pelas investigações e nisso recebemos essa informação que o plano funerário da família estava atrasado há dez meses e no dia 02 de fevereiro a mãe de Izadora foi lá e pagou. Isso era só uma denúncia, mas repassamos ao DHPP que confirmou que era verdade”, explica Mauro Benício."