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Piripiriense desaparecido em Itaguaí é encontrado morto, segundo a família

Segundo parentes, um amigo o reconheceu por conta das tatuagens

25/02/2023 às 06h56 Atualizada em 26/02/2023 às 22h23
Por: admin
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Reprodução
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O Piripiriense Francisco das Chagas Mendes Soares, 31 anos, que estava desaparecido desde o último dia 18, foi encontrado morto na tarde desta sexta feira (24), em Itaguaí, onde residia desde novembro passado. A informações não oficial ainda, que mora no Piauí.

Segundo a irmã de Francisco, com quem a reportagem havia conversado nesta quinta (23) para falar sobre o desaparecimento, um amigo dele contou à família que reconheceu o corpo já em estado de decomposição, por conta das tatuagens.

A assessoria de comunicação da Polícia Militar confirmou que o corpo que se encontrava em estado de decomposição, o que dificultou a identificação.

A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). O corpo foi para o IML (Instituto Médico Legal) em Campo Grande.

A reportagem procurou duas instituições para tentar não apenas a confirmação da identidade, mas também se foi descoberta a causa do óbito. O IML não atendeu a ligação, e a polícia Civil afirmou que "um inquérito foi instaurado para apurar o fato e esclarecer o ocorrido".

Ainda de acordo com a PM, agente da 24º BPM (Queimadas) receberam um chamado para verificar ocorrência de encontro de cadáver na Rua São Francisco, no bairro Califórnia. Lá, os policiais encontraram o corpo e isolaram para perícia.

A reportagem apurou que a área em questão é um matagal dentro do galpão de uma oficina. O espaço é murado, mas não possui cobertura, o que permite que uma pessoa possa entrar. O mau cheiro no local motivou o chamada à polícia. Entretanto, outra informação que as autoridades ainda não concluíram é como ele chegou ao espação.

DEPRESSÃO

Natural do município de Piripiri, Francisco fez contato pela última vez com familiares no dia 18. Uma amiga o teria visto no bairro Leandro quando ele saiu de casa só com a roupa do corpo, sem documentos e sem celular. Ele estaria desorientado no omento.

Segundo a família, o rapaz, que morava sozinho, sofria com depressão desde a morte do pai, em agosto de 2021.

Parentes contam também que Francisco já havia morado em Itaguaí por oito anos, com os pais. Depois de voltar para sua cidade natal um mês antes do falecimento do pai, retornou para o município fluminense em novembro do ano passado para trabalhar.

Ele deixou três filhos e a esposa.

DOAÇÕES

Sem condições para arcar com as despesas do translado do corpo, a família de Francisco pede ajuda com doações via PIX. Interessados podem doar qualquer valor por meio da chave 03980004333 (CPF), em nome de Daniel Amaral Sousa.

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