O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) volta ao interior em busca de novos doadores voluntários de medula óssea. Nos dias 14 e 15 dezembro, o Hemopi estará nas cidades de União e José de Freitas.
No dia 14 de dezembro, a equipe do Hemopi estaré em União, das 8h às 17h, no Hospital Municipal José da Rocha Furtado. No dia 15 de dezembro será a vez da cidade de José de Freitas, que terá dois locais para cadastro de novos doadores de medula óssea: a Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic).
“Estamos em busca de novos doadores e com fenótipos que possam aumentar a diversidade dos cadastros no Redome. Quanto mais diverso for o banco de doadores voluntários, maiores são as chances dos pacientes que estão na fila de espera por um transplante encontrarem um doador compatível”, explica o supervisor do Redome no Hemopi, Vinício Marques.
Atualmente, o Brasil possui 5.667.115 doadores cadastrados e 650 pacientes na fila de espera por um transplante. O Piauí tem 97.237 doadores de medula óssea cadastrados no Redome. “No Piauí, o candidato a doador pode realizar o cadastro em uma das quatro unidades do Hemopi: Teresina, Parnaíba, Floriano e Picos”, conta o supervisor.
O candidato precisa apresentar um documento oficial com foto, preencher uma ficha com dados pessoais e coletar uma amostra de sangue para o exame de tipagem HLA. “É através dessa amostra que as informações genéticas são inseridas no Redome e passam a ser cruzadas com as informações dos pacientes que estão na fila de espera”, reforça Vinício Marques.
Para se tornar um doador voluntário de medula óssea é preciso ter entre 18 e 35 anos de idade, sendo que o doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até esta idade; apresentar documento de identificação oficial com foto; estar em bom estado geral de saúde; não ter nenhuma doença impeditiva para cadastro e doação de medula óssea. A lista das doenças impeditivas pode ser conferida por meio do endereço eletrônico: https://redome.inca.gov.br/doencas-impeditivas-do-cadastro-e-da-doacao/ .
O supervisor reforça que o cadastro é apenas o primeiro passo e que a doação efetiva só acontece quando há compatibilidade. “Por isso, reforçamos a importância de se cadastrar como doador. Para os que já são cadastrados, é necessário manter os dados sempre atualizados para que, caso haja compatibilidade, o doador possa ser encontrado de forma rápida e eficaz para dar prosseguimento às outras etapas que podem anteceder o transplante efetivo. O cadastro é uma responsabilidade dos hemocentros de todo o Brasil e o Hemopi pretende com essas campanhas nos municípios cumprir o teto anual anual estabelecido pelo Ministério da Saúde que é de 2.363 novos cadastros”, explica.
Além das ações realizadas na capital e nos hemocentros regionais, o Hemopi já percorreu mais de 10 municípios do Piauí realizando cadastros de novos doadores de medula óssea.