O Brasil encerrou hoje (7) sua participação no Grand Slam de Judô de Kazan (Rússia), último do ciclo olímpico, com mais uma medalha de prata de Rafael Silva Baby (categoria acima de 100 quilos) e dois bronzes dos atletas David Moura (+100 kg), Beatriz Souza (+78 kg). A primeira prata foi conquistada ontem (6) pela meio-medio Ketleyn Quadros (63 kg), medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim (China).
? Último Grand Slam do ciclo!
— #SempreJudoca (@noticiascbj) May 7, 2021
CINCO PÓDIOS PARA O ????????????
???? @KetleynQ 63kg
???? @rafaelsilvababy +100kg
???? @davidmourajudo +100kg
???? @Bia_Rodrigz +78kg
???? Suelen Altheman +78kg#CaminhoParaToquio #SempreJudoca #PreparadosParaVencer pic.twitter.com/ljn3oAa67c
Na disputa pelo ouro na final do peso pesado nesta sexta (7), Baby foi superado pelo russo Tamerlan Bashaev, e faturou a medalha de prata, somando mais 700 pontos no ranking mundial. O judoca luta para disputar a terceira olimpíada da carreira: Baby conquistou o bronze em Londres (2012) e na Rio 2016. Natural de Campo Grande (MS), o atleta compete diretamente com o matogrossense David Moura pela vaga olímpica na categoria acima de 100 kg. Moura levou o bronze nesta sexta (7), após vencer o russo Anton Krivobokov. O bronze vale 500 pontos no ranking.
O segundo bronze do dia veio com a paulista Maria Suelen Altheman (+78 kg), que derrotou a portorriquenha Melissa Mojica. Em fevereiro, Suelen já havia superado Mojica por ippon, no Grand Slam de Tel Aviv (Israel), vitória que também lhe valeu o bronze. A judoca paulista é forte candidata à classificação para Tóquio 2020 na categoria acima de 78 kg, assim como Beatriz Souza, que não chegou a pontuar em Kazan.
A primeira a subir ao pódio no Grand Slam russo foi a judoca Ketleyn Quadros, natural de Ceilândia (DF), na categoria até 63 kg . Na decisão pela medalha de ouro (6), a meio-médio brasileira ela foi superada pela polonesa Agatha Ozdoba-Blach. Foi a segunda final consecutiva de Ketleyn no circuito mundial. A judoca somou mais 500 pontos e segue na briga pela vaga olímpica. Ketleyn foi bronze nos Jogos de Pequim (China), em 2008.
A última oportunidade de os judocas brasileiros somarem pontos para o ranking será o Mundial, no período de 6 a 13 de junho. Cada país pode levar no máximo um judoca por categoria de peso e em cada gênero (masculino e feminino). Confira AQUI as vagas olímpicas já confirmadas.