A Secretaria do Planejamento (Seplan) e a Secretaria das Relações Sociais (Seres) têm realizado uma série de reuniões de avaliações em municípios do estado como forma de escutar as comunidades atendidas peloOrçamento Participativo (OPA). A ideia é que, por meio desses encontros, a população e as associações dos municípios participantes do programa possam analisar o desempenho dos colaboradores em relação às metas propostas, identificar áreas de melhoria e fornecer um feedback construtivo.
No ano de 2024, já foram realizadas reuniões em Picos e Floriano. Nesta semana, as reuniões estão programadas para Parnaíba e Piripiri, dando continuidade ao processo de avaliação. Além disso, uma grande reunião avaliativa está prevista para ser realizada em Teresina ainda este ano, ampliando a participação e a interação entre a população e o governo.
“Essas reuniões também ajudam a alinhar as expectativas entre população e governo. Para esclarecer dúvidas quanto às etapas do programa e de como as propostas eleitas serão executadas no exercício seguinte”, explica a diretora de Orçamento Participativo da Seplan, Enia Lima. “Essas reuniões não apenas promovem um espaço para a análise do desempenho, mas também são essenciais para alinhar expectativas entre a população e as autoridades.”, complementou a gestora.
OPA
Floriano e Piripiri estão recebendo pela primeira vez o Orçamento Participativo este ano. O OPA 2024-2025 foi lançado em Floriano, no sul do Piauí, e em Piripiri, no norte do estado, com um investimento de R$ 5 milhões em cada município. O programa já foi realizado e este ano tem aportes de R$ 40 milhões para Teresina, R$ 10 milhões para Parnaíba e R$ 5 milhões para Picos.
Além disso, por se tratar de votações online, o OPA marca a estreia da democracia digital no estado com propostas que abrangem obras prioritárias nas áreas de educação, segurança e justiça, assistência social, mobilidade urbana, cultura, esporte, lazer e agricultura.
Em operação em cinco cidades, a previsão é expandi-lo para os demais municípios, tornando mais eficaz a participação popular na definição dos recursos públicos.