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Empresários ligados ao MBL são presos em operação do MP com a Receita

A Polícia Civil, o Ministério Público de SP e a Receita Federal fazem ação contra lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio

10/07/2020 às 10h02
Por: admin Fonte: Metrópoles
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Empresário ligado ao MBL preso
Empresário ligado ao MBL preso

A Polícia Civil de São Paulo, em conjunto com o Ministério Público do estado e a Receita Federal, realiza a Operação Juno Moneta, na manhã desta sexta-feira (10/7), contralavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Os alvos, investigados pelo desvio de mais de R$ 400 milhões, são empresários ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL) e ao Movimento Renovação Liberal (MRL). Representantes do MBL, no entanto, negam que os suspeitos façam parte da entidade.

Os presos são Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, conhecido como Luciano Ayan. Os dois, de acordo com as investigações do MP, “mantêm estreitas ligações com os movimentos”.

“As evidências já obtidas indicam que esses envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos e interpostas pessoas”, aponta o MPSP.

Além dos mandados de prisão, os agentes cumprem seis ordens de busca e apreensão em endereços em São Paulo e Bragança Paulista.

De acordo com as investigações, Alessander fez movimentação financeira extraordinária e incompatível, criou ou entrou como sócio em duas empresas de fachada e fez doações aos movimentos “altamente suspeitas”.

Já Ayan, segundo o MP, é responsável por disseminar fake news e ameaçar aqueles que questionam as finanças do MBL, além de usar contas de passagem que, conforme as investigações, apontam para “indícios de movimentação financeira incompatível perante o fisco federal”.

De acordo com as investigações, Alessander fez movimentação financeira extraordinária e incompatível, criou ou entrou como sócio em duas empresas de fachada e fez doações aos movimentos “altamente suspeitas”.

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