O presidente da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Antônio Galvan, participou de manifestação com tratores e bandeiras do Brasil em frente à sede da PF (Polícia Federal) em Sinop (MT), na segunda-feira (23).
Os produtores fizeram um ato de apoio a Galvan três dias após ele ser alvo de um mandado de busca e apreensão por parte da PF, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), juntamente com o cantor Sérgio Reis.
Áudios vazados do artista apontaram que os produtores de soja estavam financiando atos contra o Supremo. Em nota divulgada na sexta, a Aprosoja Brasil afirmou que "não financia e tampouco incentiva a invasão do STF ou quaisquer atos de violência contra autoridades, pessoas, órgãos públicos ou privados em qualquer cidade do país".
Segundo a PF, Galvan não foi intimado a depor nesta segunda. No local, ele concedeu entrevista afirmando que pretende prestar depoimento em Brasília nesta semana, atendendo uma das determinações do ministro Alexandre de Moraes, que pediu a oitiva dos investigados. O presidente da Aprosoja criticou a investigação. "Fomos envolvidos numa situação que a gente não deve", disse. "A gente tem que preservar as nossas liberdades e os nossos direitos", afirmou.
A participação de produtores