Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), divulgados nesta sexta-feira (10), mostram que o desmatamento da Amazônia caiu pelo segundo mês consecutivo em agosto na comparação com um ano antes. Na comparação anual, também consta um ligeiro declínio. Porém, os números seguem altos e a derrubada da floresta serve como pavio e combustível para incêndios florestais, que podem ser vistos a quilômetros de distância
Fazendeiros ateiam fogo na vegetação na floresta amazônica em área próxima à rodovia federal Transamazônica, em Humaitá (AM)
Em agosto, a devastação totalizou 819 quilômetros quadrados, uma queda de 32% inferior em relação ao mesmo período de 2020, conforme o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
Imagem aérea mostra área devastada em Apuí, no Amazonas
Brigadista do Ibama luta para controlar o fogo na floresta, na região de Apuí (AM)
Entre janeiro e agosto, o desmatamento diminiu 1,2% e ficou em 6.026 quilômetros quadrados. Apesar da ligeira queda, ele continua sendo quase o dobro do que foi entre janeiro e agosto de 2018
Fumaça da vegetação queimada sobe na floresta amazônica próxima à rodovia federal Transamazônica, em Humaitá, estado do Amazonas
Vaca é vista em área desmatada para pastagem. Normalmente, madeireiros fazem a extração de árvores valiosas e, na sequência, colocam fogo nos restos para liberar a terra. Objetivo é viabilizar agricultura em áreas antes protegidas