O percentual de domicílios preparados para receber o sinal digital de televisão aberta alcançou 89,8%, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasiliero de Geografia e Estatística).
O dado diz respeito ao último trimestre de 2019 e mostra um aumento em relação a 2018, quando o índice de domicílios com televisores aptos a receber o sinal digital era de 86,6%
Com o aumento verificado em 2019, 63,1 milhões de domicílios estavam habilitados para receber o sinal que se tornará o definitivo da televisão brasileira. Isso porque desde 2016 o sinal analógico vem sido desligado para que a frequência seja liberada para a expansão da rede 4G de telefonia.
O sinal já não está disponível em parte dos municípios do país, e seu desligamento será concluído em 2023, segundo o governo. A maioria dos aparelhos fabricados a partir de 2010 já traz um conversor de sinal integrado.
Segundo o estudo do IBGE, o incremento na presença dos aparelhos aptos a receber o sinal digital se deu na área urbana (89,9% para 92,4%) e também na área rual, de forma mais intensa (64,1% para 71,4%).
Considerando os domicílios com televisão, de 2018 para 2019, os maiores crescimentos no percentual de domicílios com conversor para receber o sinal digital de televisão aberta ocorreram nas regiões Norte (81,5% para 87,0%) e Nordeste (76,2% para 81,4%).
Entretanto, esses resultados alcançados em 2019 ainda permaneceram inferiores aos das demais regiões, com a Sudeste apresentando o percentual mais elevado (94,0%).
O estudo mostrou também que a utilização da internet cresce no Brasil, mas ainda não atinge cerca de 39,8 milhões de pessoas, segundo estudo divulgada nesta quarta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados foram coletados por meio da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.
Os resultados indicam que 21,7% das pessoas com 10 anos ou mais não utilizam a internet no Brasil. O número, apesar de expressivo, mostra uma redução em relação a 2018, quando 46 milhões de pessoas não tinham acesso à internet, segundo o IBGE.