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Ministério distribui medicamentos com rótulos em mandarim

Associações ligadas à saúde orientam impressão dos rótulos em português e cuidados "redobrados" durante a pandemia

23/04/2021 às 09h50
Por: admin Fonte: R7
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Após receber uma doação de medicamentos do chamado "kit intubação", o SUS (Sistema Único de Saúde) distribuiu os lotes aos hospitais com os rótulos em mandarim, uma das variações da língua chinesa falada na maior parte do norte e do sudoeste da China.

A movimentação mobilizou entidades médicas, que enviaram nesta quinta-feira (22) um ofício ao Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e ao Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) com orientações sobre a rotulagem adequada dos medicamentos.

As recomendações apontam que os cuidados com a "segurança devem ser redobrados" com a impressão de etiquetas com as informações em português para facilitar a compreensão dos profissionais de saúde a respeito do manuseio dos medicamentos. 

“A presente situação de superlotação das Unidades de Terapia Intensiva, e a consequente sobrecarga de trabalho dos profissionais de saúde, predispõe à ocorrência de eventos adversos por erro de medicação. Assim, quaisquer estratégias que contribuam para minimizar potenciais erros de prescrição, dispensação, preparo e administração são muito importantes e devem ser estimuladas”, diz o documento.

O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia, em conjunto com a Abramede (Associação Brasileira de Medicina de Emergência), a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), o ISMP (Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos) e SBRAFH (Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde).

Os kits com medicamentos 2,3 milhões de medicamentos foram fabricados em Lianyungang, na China, foram doados para o Ministério da Saúde e são compostos de sedativos, neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides – insumos básicos para realizar a intubação. As doações ao SUS partiram do grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e TAG, além da Vale, que deu início a ação no início do mês.

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