O ex-chanceler Ernesto Araújo afirmou nesta terça-feira (18), na CPI da Covid, que foi do Ministério da Saúde a decisão de aderir à quantidade mínima de doses no consórcio Covax Facility. A aliança global coordenada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) envolve 150 países e é uma das frentes para a obtenção de vacinas e para evitar que toda a produção mundial acabasse concentrada pelos países mais ricos.
O acordo do governo brasileiro com o consórcio prevê 42 milhões de doses – o que atende 10% da população considerando as duas doses. No entanto, havia a opção de aderir a um contrato para garantir doses para 50% da população.
"Essa decisão não foi minha. Foi do Ministério da Saúde, dentro da sua estratégia de vacinação", afirmou. Questionado sobre a autoria da ordem, ele afirmou não saber, mas entender que teria sido do ministro.