O ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta terça-feira (18), na CPI da Covid, que o governo do Amazonas não forneceu dados necessários para o envio de oxigênio com o uso de um avião dos Estados Unidos específico para este fim. O Estado, especialmente a capital, Manaus, viveu uma crise no estoque do gás no ano passado, o que agravou a situação de pacientes de covid-19.
Questionado pelo deputado federal Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre o envio de cilindros de oxigênio pela Venezuela, ele respondeu tratar-se de uma doação e que, portanto, não foi necessária qualquer intervenção do governo.
Ernesto respondeu que "não" quando questionado se falou com alguém da Venezuela ou se agradeceu ao envio do insumo.
O chanceler recebeu duras críticas do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), por não ter intermediado uma viagem com aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para a entrega dos cilindros. A viagem foi feita por terra, levando muito mais tempo.
Araújo presta o primeiro depoimento da terceira semana da CPI da Covid. Antes, já falaram aos senadores ex-ministros da Saúde como Luíz Henrique Mandetta e Nelson Teich, além do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.
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