O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, assinaram na manhã desta terça-feira (15) a assinatura do Acordo Artemis, programa da Nasa (Agência Espacial Americana) que pretende levar a primeira mulher e o próximo homem à Lua, em 2024.
A solenidade contou também com a participação presencial do ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, e do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, que anunciou recentemente que vai se aposentar.
Conforme o governo federal, a iniciativa conta com colaboração de parceiros comerciais e internacionais e prevê duas missões antes do pouso na superfície da Lua.
O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo a entrar para a lista de parceiros até o momento. O acordo foi assinado por oito nações em seu lançamento (Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e EUA) e teve a adesão também de Coreia do Sul, Nova Zelândia e Ucrânia.
"O Brasil vai mostrar seu valor agora no Artemis. Não só por levar a primeira mulher ao espaço, mas também pelo que podemos trazer do espaço para aplicarmos aqui na Terra. Perdemos tempo no passado com questões ideológicas, como, por exemplo, uma base de Alcântara que ficou parada duas décadas no Congresso", disse Bolsonaro.
Na ocasião, o presidente comemorou a decisão dos membros da ONU, que devolveram ao Brasil um assento não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023.
"Saúdo o MRE [Ministério das Relações Exteriores], tendo em vista uma votação ocorrida há poucos dias, onde tivemos, para uma cadeira do conselho não permanenente de segurança da ONU, o voto de de 182 países entre 190. Prova irrefutável do bom relacionamento que o Brasil tem com o mundo todo", disse.