O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (24), durante cerimônia que liberou R$ 38,2 milhões para concluir as obras das barragens Oiticica, em Jucurutu (RN), que o projeto elevará a produção e a economia da região. "Essa obra não tem preço, vale o futuro de uma geração. A gente sabe que por trás desse paredão tem vida", ressaltou.
“Temos uma terra abençoada, até aqui, onde pouco chove. Com obras, com trabalho e com honestidade, faremos com que a região produza muito mais. A nossa terra é abençoada, de norte a sul, de lesta a oeste. Ninguém tem terras agricultáveis com nós. Ninguém tem tanta agua dose, recursos naturais, um clima ameno. O que falta para sermos primeiro mundo é cada vez mais a união em busca do melhor para nós”, afirmou.
"Não estou livre de errar, mas tenho a humildade de reconhecer quando isso acontece", pontuou ele ao ressaltar que "só quem está no meio do povo conhece suas necessidades".
Estiveram ao lado do presidente na cerimônia os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, das Comunicações, Fábio Faria, da Cidadania, João Roma, e do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno.
Em sua fala no evento, Marinho destacou o privilégio se servir ao país na gestão Bolsonaro. "Temos percorrido o país na missão de reconstruir a nossa Pátria", apontou. Para o ministro, há ação e efetividade nas ações do governo. “Temos o compromisso de abraçar o Nordeste e resolver a questão da falta de água. [...] Em três anos e meio fizemos mais do que o que foi feito em 63 anos”, disse Marinho ao citar o avanço das obras em desenvolvimento na região.
A Barragem Oiticica, quando pronta, atenderá 250 mil habitantes nas regiões do Seridó, do Vale do Açu e da Região Central do Rio Grande do Norte. O empreendimento receberá as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco e tem capacidade de armazenar mais de 556 milhões de metros cúbicos. A previsão é de que as obras sejam concluídas ainda neste ano.
Idealizada na década de 1950, a barragem saiu do papel em 2013, com o início da construção durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. De acordo com o governo, a conclusão da obra terá várias funcionalidades como regularização do curso do Rio Piranhas-Açu, controle de cheias na região, abastecimento de água para consumo humano e irrigação de 6.500 hectares.