O ex-senador José Paulo Bisol, morreu neste sábado (26), em Porto Alegre, aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos. Bisol tinha insuficiência renal crônica e apresentou piora no quadro. Ele deixa mulher, três filhos, nove netos e um bisneto.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a morte de Bisol, a quem se referiu como um defensor das causas sociais. “Referência na luta pelos direitos humanos, Bisol participou ativamente da política brasileira no período de redemocratização. Nossos sentimentos à família e amigos”, escreveu Pacheco em uma rede social.
A morte também foi lamentada pelos senadores Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Paim (PT-RS) e Zenaide Maia (Pros-RN). “o Brasil perde uma figura pública de referência na luta pela democracia, direitos humanos e cidadania”, declarou Zenaide.
Bisol foi advogado, professor, escritor, desembargador e ex-secretário de Justiça do Rio Grande do Sul. Sua trajetória política começou como deputado estadual, pelo MDB, de 1983 a 1987; e depois como senador, de 1987 a 1995. Em 1989, Paulo Bisol foi candidato a vice-presidente pelo PSB na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
*Com Agência Senado