A Amazônia registrou 28.060 focos de incêndios de 1 a 31 de agosto, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O número está acima da média histórica, que é de 26.663 focos para o mês. Veja as imagens das queimadas nas fotos a seguir
Este é o terceiro maior índice para o período desde 2010, perdendo apenas para 2019 (30.900) e 2020 (29.307)
No ranking de estados, o Amazonas está em primeiro lugar, com 8.588 focos, o que representa 30,6% do total. O número também é recorde histórico para o mês no estado
Amazonas é seguido pelo Pará, com 7.853 (28%), Rondônia, com 4.319 focos (15%), Mato Grosso, com 3.765 focos (13%), Acre, com 3.185 (11%), Maranhão, com 267 focos (1%), Tocantins, com 45 focos (0,2%), Amapá, 19 focos (0,1%) e Roraima, também com 19 focos (0,1%)
A alta no número de focos acontece em meio à proibição do uso do fogo, decretada pelo governo federal em julho. Pelo documento, nenhuma queima está autorizada até o final de outubro na Amazônia ou Pantanal
Dados do governo mostraram que o número de focos de incêndio na Floresta Amazônica aumentou 20% em junho e atingiu o nível mais alto em 13 anos para julho