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Com 7 de setembro, Bolsonaro mantém histórico de convocar atos

Desde os primeiros meses, governo recorre a manifestações de apoio em momentos de turbulência com outros Poderes

07/09/2021 às 02h05
Por: admin Fonte: R7
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Com mobilização nacional marcada para o feriado de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi bem sucedido mais uma vez em convocar manifestações a favor de seu governo em momentos de turbulência política com outros Poderes

Desde os primeiros meses da gestão, que ainda não completou nem três anos, os atos de apoiadores são frequentes nestas ocasiões. Em maio de 2019, após o contingenciamento das verbas da Educação, o recém empossado presidente foi alvo das primeiras manifestações nacionais de simpatizantes da oposição

Em resposta, simpatizantes de Bolsonaro e o próprio presidente convocaram também uma manifestação nacional de apoio. O tom deste protesto marcaria a pauta dos seguintes, com críticas e ameaças ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal

Em março de 2020, o mandatário sofria outra vez com problemas no Orçamento em meio a disputa no Congresso em relação às emendas impositivas, que afrouxavam o espaço fiscal do governo

O resultado foi uma manifestação surpreendente em meio aos primeiros avanços da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Mesmo depois de ter tido contato com caso positivo da doença, o presidente ignorou recomendações sanitárias e participou do protesto, o que gerou protestos de diversos representantes do Congresso

Nas semanas seguintes, os conflitos entre presidente e governadores em relação a medidas de contenção à pandemia colocariam a temperatura política em outro nível. O rompimento com o então ministro Sergio Moro, que acabaria na decisão do STF de anular a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal, piorou a situação. A ordem, considerada absurda pelo presidente, daria mais combustível para atos a favor de Bolsonaro

Na manifestação desta terça, o Supremo será o maior alvo dos apoiadores de Bolsonaro, que tem pedido a saída dos ministros Luís Barroso e Alexandre de Moraes após discordâncias quanto ao voto impresso e o inquérito das fake news

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